Impulsionando o agronegócio: importação de máquinas agrícolas

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A combinação de abundantes recursos naturais, e investimentos feitos nas últimas décadas tornaram o agronegócio brasileiro uma das atividades econômicas mais importantes do país, especialmente para a balança comercial: cerca de 40% das exportações brasileiras são produtos oriundos do agronegócio.

Mas, por trás da produtividade do setor, estão as máquinas agrícolas, que otimizam o trabalho no campo por meio da tecnologia. Muitas dessas máquinas são importadas, seja pela competitividade ou pela inexistência de produtos semelhantes fabricados em território nacional.

Neste artigo, trazemos um panorama sobre a importação de máquinas agrícolas, explicando por que importar, os números desse segmento e os cuidados no processo de importação. Confira abaixo!

A produção agrícola brasileira

O Brasil tem uma das maiores produções mundiais de produtos como café, cana-de-açúcar, laranja, complexo de soja e produtos florestais. Esses produtos abastecem tanto o mercado nacional quanto o internacional.

O cultivo é diversificado e inclui grãos, frutas e hortaliças. A agricultura é responsável por 21% dos empregos formais no país.

A produção de grãos deu saltos nas últimas décadas: passou de 47 milhões de toneladas em 1977, para 312 milhões de toneladas atualmente.

Desde o ano 2000, a produtividade agrícola aumentou 58%, bem acima da média de países emergentes (37%) e economias avançadas (32%).

Hoje, o Brasil produz alimentos em quantidade suficiente para suprir as necessidades calóricas de cerca de 900 milhões de pessoas, o equivalente a 11% da população mundial.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra agrícola de 2025 deve atingir um recorde de 325,3 milhões de toneladas, um aumento de 32,6 (11,1%) milhões de toneladas em relação a 2024.

Esse avanço da agricultura brasileira está relacionado ao uso de máquinas agrícolas, que permitem maior eficiência no preparo do solo, no plantio e na colheita.

Por que importar máquinas agrícolas?

Neste contexto que mencionamos acima, o emprego de máquinas agrícolas na mecanização tornou-se essencial para atender à crescente demanda por alimentos com rapidez e menor custo.

A aquisição de máquinas e equipamentos inovadores e tecnológicos é um investimento para produtores agrícolas, pois trazem competitividade aos seus negócios no médio e longo prazo.

A importação permite acesso ao que há de mais avançado em equipamentos e tecnologias para o setor agrícola. Como o Brasil não fabrica muitas dessas máquinas, é possível inclusive aproveitar benefícios específicos, como o Ex-Tarifário, que reduz o imposto de importação.

Ainda assim, cabe ao importador ao produtor analisar o custo-benefício da compra internacional, bem como os riscos e vantagens específicos para cada operação.

Panorama de importação de máquinas agrícolas

De acordo com um estudo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a importação de máquinas agrícolas e de construção triplicou entre 2020 e 2024.

No primeiro semestre de 2025, conforme dados disponibilizados no Portal Comex Stat, as importações de máquinas agrícolas (com exceção dos tratores) e suas partes totalizaram US$ 232,31 milhões, uma alta de quase 15% em relação ao mesmo período de 2024.

Os principais fornecedores ao Brasil foram Estados Unidos (46%), Alemanha (10%), China (10%), Canadá (6,4%) e Países Baixos (4,1%).

Entre os principais itens importados, estão:

  • Outras colheitadeiras de algodão (NCM 84335919);

  • Partes de outras máquinas e aparelhos para colheita, debulha, etc. (84339090);

  • Outras máquinas e aparelhos para agricultura, horticultura, etc (84368000);

  • Outras máquinas e aparelhos para colheita (84335990);

  • Partes de máquinas e aparelhos para agricultura, horticultura, etc. (84369900).

Já na categoria de tratores, as importações de janeiro a março deste ano totalizaram US$ 50,32 milhões, cerca de 0,5% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Os principais fornecedores são Índia (33,2%), Estados Unidos (22,1%), China (13,4%), Finlândia (9,67%) e Suécia (8,38%).

Como importar máquinas agrícolas?

Alguns dos principais procedimentos envolvidos incluem:

  • Identificação de fornecedores confiáveis: o contato pode ser feito via plataformas B2B, feiras internacionais ou com o suporte de empresas especializadas, como trading companies.

  • Planejamento de custos e aspectos operacionais: questões como Incoterms, modalidades de pagamento, modal de transporte e estimativa de tributos devem ser analisadas com cuidado. Isso permite avaliar a viabilidade da operação.

  • Verificação das regulamentações e tratamento administrativo: o maquinário a ser importado deve atender às regulamentações brasileiras. A verificação da exigência de licença (LI ou LPCO) na importação é uma importante etapa.

  • Análise da possibilidade do uso de regimes aduaneiros especiais: é possível reduzir custos utilizando regimes como Drawback e Ex-Tarifário, dependendo do produto e da operação.

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São muitas as variáveis envolvidas no processo de importação. Para garantir que tudo ocorra de forma segura, eficiente e em conformidade com a legislação, a PGL Brasil está à disposição para lhe ajudar!

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Além disso, nossa equipe de desembaraço aduaneiro está sempre atenta quanto às últimas regulamentações, sempre guiada por boas práticas, atendendo a todos os procedimentos perante os órgãos intervenientes do comércio exterior, auxiliando assim a liberar sua carga com precisão e agilidade.

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