Entenda a logística para produtos de energia solar

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A crescente demanda por fontes de energia sustentável impulsionou o mercado de produtos de energia solar, tornando a importação e exportação desses itens uma parte importante da cadeia de suprimentos a nível global. Os produtos de energia solar geralmente incluem painéis solares, inversores, baterias e outros componentes.

Neste artigo, exploraremos como funciona a logística para produtos de energia solar, desde a importação, os principais cuidados, o cenário no Brasil e os incentivos fiscais envolvidos.

Energia Solar no Brasil: Desafios e Perspectivas

A energia solar, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já se posiciona como a segunda maior fonte de energia no Brasil, com 14,3% de representação, ficando atrás apenas da hidrelétrica. Contudo, o país apresenta um vasto potencial para expandir significativamente a utilização dessa fonte.

O Brasil tem um forte potencial para geração de energia solar, já que essa tecnologia pode ser instalada e gerada a partir dos telhados de residências a nível doméstico ou industrial em fazendas solares, o país possui bastante espaço e com alta incidência de raios solares. Há cerca de 2 milhões de sistemas fotovoltaicos que abastecem 2,6 milhões de unidades consumidoras. A tecnologia fotovoltaica já se encontra em 5.530 municípios, abrangendo todos os estados brasileiros, com destaque para as maiores participações em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Além de contribuir para uma matriz energética limpa, a energia solar também auxilia no desenvolvimento nacional com geração de empregos e renda, já que é uma indústria em ascensão.

Em dezembro de 2023, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) aumentou a tarifa de importação para células fotovoltaicas.

A partir de janeiro de 2024, o imposto de importação recolhido será de 10,8%, mas para que o mercado tenha tempo o suficiente de se adaptar a esta nova tarifação, foi estabelecido cotas de importação a 0% até 2027, com valores decrescentes: US$ 1,13 bilhão entre janeiro e junho de 2024; US$ 1,01 bilhão entre julho de 2024 e junho de 2025; US$ 717 milhões entre julho de 2025 e junho de 2026; e US$ 403 milhões entre julho de 2026 e junho de 2027.

Apesar do aumento no imposto, é apontado que o volume de importação de painéis solares de origem chinesa deve continuar a crescer no primeiro semestre de 2024, devido à demanda pelos produtos e por conta das cotas livres de tarifas de importação.

Conhecer e aproveitar esses benefícios podem ser crucial para otimizar os custos e viabilizar a importação.

No momento, a capacidade instalada de energia solar no Brasil atinge 10,3 GW, com 99% de todos os módulos utilizados sendo provenientes de importações chinesas. O Brasil é o segundo maior importador de painéis solares da China, depois da Europa.

A logística no setor

Em relação aos modais de transporte ideal para produtos do setor de energia solar, o transporte marítimo é a opção mais recomendada, por ser eficiente, seguro e com o custo mais competitivo.

Este modal de transporte oferece opções flexíveis, como na modalidade LCL, e também mantém os custos logísticos reduzidos, permitindo o transporte de um alto volume de cargas, já que painéis solares ocupam bastante espaço.

Além disso, é uma opção segura já que há pouco contato direto com a carga por parte dos operadores logísticos.

Um ponto de atenção que os exportadores ou prestadores de serviços que efetuam a estufagem do container, é serem cuidadosos em relação à embalagem e fixação dos equipamentos solares dentro do container, já que são produtos delicados.

Um transporte seguro e eficiente desses itens é essencial para garantir a integridade dos produtos durante todo o processo logístico. É necessário analisar se a embalagem padrão suporta a logística internacional.

Planejamento para o sucesso

A importação de produtos para energia solar envolve um processo específico que abrange desde a escolha do fornecedor confiável, o processo de importação perante as autoridades aduaneiras, até a entrega final, para que assim como todo produto importado, se torne viável a venda ao consumidor final.

Já em relação aos cuidados a nível aduaneiro, é sempre importante consultar o tratamento administrativo respectivo a NCM do produto. Grande parte dos produtos relacionados a captação, geração e distribuição de energia solar requerem uma Licença de Importação, sujeita à análise pelo órgão responsável, o Inmetro.

Essas análises são vitais para evitar que a mercadoria, ao chegar no Brasil, fique retida devido ao não cumprimento das exigências da Receita Federal e/ou órgão anuente.

Para ter sucesso no processo de importação de produtos de energia solar, contar com parceiros confiáveis é essencial.

Potencialize sua jornada na importação de produtos solares! Se você busca eficiência, segurança e qualidade em cada etapa do processo logístico, conte com a expertise da nossa equipe na PGL.

Estamos aqui para oferecer suporte desde a coleta da carga na origem até a chegada no destino final. Transforme desafios em oportunidades de sucesso com a nossa parceria!

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