Principais frutas brasileiras exportadas

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O Brasil é um dos principais produtores de frutas do mundo. Além da vasta variedade, o clima propício e os métodos de produção tornam a fruta brasileira um produto de alta qualidade, valorizado em mercados exigentes.

Grande parte das frutas cultivadas é destinada ao próprio consumo nacional. No entanto, as exportações vêm ganhando força, com novos mercados sendo abertos a cada ano, criando mais oportunidades para o setor e tornando o Brasil um player ainda mais importante no segmento alimentício.

Neste artigo, você irá saber quais foram as principais frutas exportadas no último ano e os países compradores, além de aspectos logísticos, regulatórios e perspectivas para o setor.

O setor de fruticultura brasileiro

No ranking global de produção de frutas, o Brasil ocupa a terceira posição, ficando atrás apenas da China e da Índia. Em 2023, o Brasil produziu 43 bilhões de toneladas de frutas.

Há aproximadamente 2,5 milhões de hectares de frutas plantadas no Brasil, que geram em torno de 5 milhões de empregos. O setor emprega 16% de toda a mão de obra do agronegócio e é extremamente importante para a economia, pois a fruticultura é em grande parte baseada na produção familiar.

Com uma grande produção, frutos diversos e de qualidade, o Brasil tem conquistado espaço no mercado internacional. Isso é demonstrado pelos números: de 2014 a 2024, as exportações de frutas cresceram 49%. Desde 2019, os valores exportados superam US$ 1 bilhão ao ano.

As principais frutas exportadas

Em 2024, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), o Brasil exportou US$ 1,28 bilhão em frutas, que correspondem a 1,076 milhões de toneladas.

Em valores, houve um aumento de 3,9% em relação às exportações de 2023, enquanto o volume registrou uma queda de 0,85%.

No período, as cinco principais frutas embarcadas foram:

  1. Mangas: US$ 349,8 milhões (258,3 mil toneladas)

  2. Limões e limas: US$ 195.1 milhões (175,8 mil toneladas)

  3. Melões: US$ 185.2 milhões (243,4 mil toneladas)

  4. Uvas: US$ 151.5 milhões (58,9 mil toneladas)

  5. Melancias: US$ 73.5 milhões (132,5 mil toneladas)

Quais são os principais destinos das frutas?

Do total exportado, os principais importadores de frutas brasileiras de 2024 foram:

  1. Países Baixos (Holanda): US$ 509,7 milhões (463,5 mil toneladas)

  2. Reino Unido: US$ 205 milhões (185,9 mil toneladas)

  3. Estados Unidos: US$ 146 milhões (77,6 mil toneladas)

  4. Espanha: US$ 136,9 milhões (132,1 mil toneladas)

  5. Portugal: US$ 47,3 milhões (30,3 mil toneladas)

Em torno de metade do total exportado pelo Brasil em frutas é destinado a países da União Europeia.

Logística na exportação de frutas

Como se trata de um produto perecível, as frutas exigem um planejamento logístico eficiente para garantir que cheguem ao destino final em perfeitas condições, evitando perdas do produto e prejuízos financeiros.

O modal mais utilizado para a exportação de frutas é o marítimo, por meio de contêineres refrigerados (Reefers), que mantêm a temperatura controlada durante todo o percurso.

No caso de frutas mais sensíveis ou com prazos mais curtos, o transporte aéreo pode ser a melhor opção, embora tenha um custo de frete elevado em comparação ao marítimo.

O exportador deve sempre informar a temperatura de controle necessária e o shelf life do produto para que o agente de carga ou o operador logístico atenda a essas características.

Aspectos regulatórios na exportação de frutas

A Secretária de Defesa Agropecuária (SDA) tem a função de garantir a fiscalização e certificação das frutas brasileiras, tanto para o mercado nacional quanto para as exportações.

Normalmente, o país importador exige que as frutas sejam acompanhadas de um certificado fitossanitário.

Grande parte dos países importadores também realiza o controle da qualidade das frutas no momento da importação, quando a mercadoria chega ao país, com coleta e análise de amostras.

As frutas exportadas não devem conter podridão, manchas, deformações ou danos mecânicos que afetem a casca. Além disso, a presença de resíduos de agrotóxicos deve respeitar os limites impostos por cada país. Dessa forma, produtores e exportadores devem garantir a qualidade máxima dos produtos para evitar barreiras sanitárias.

Expectativas para 2025

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP), para este ano a expectativa é que as exportações de frutas sigam em crescimento, motivado pela valorização do dólar e também pela retomada no cultivo de certas frutas.

Além disso, o recente acordo entre o Mercosul e a União Europeia, caso seja ratificado, pode representar mais um avanço para o setor em ganhos comerciais.

Hoje, grande parte das frutas exportadas são destinadas ao bloco, no qual o imposto de importação varia entre 4% e 14%.

O tratado elimina o imposto de forma parcial ou total, tornando a fruta brasileira ainda mais competitiva no mercado europeu.

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